Toulouse e Monaco empatam: análise do jogo e das atuações brasileiras

O jogo entre Toulouse e Monaco, disputado na última sexta-feira, 7 de março de 2025, no Stadium, terminou com um empate de 1-1 que não favoreceu o AS Monaco. Após abrir o placar com Takumi Minamino, os monaguescos viram o Toulouse empatar nos minutos finais com Frank Magri, aproveitando um erro defensivo. Neste confronto, as atuações dos brasileiros Vanderson e Caio Henrique, laterais do Monaco, chamaram atenção. A seguir, uma análise detalhada sobre o papel deles na partida e o impacto de suas performances.

Resumo do jogo: um final frustrante para o Monaco

O AS Monaco dominou grande parte do jogo, conseguindo abrir o placar aos 17 minutos com um gol de Takumi Minamino, após um passe de Mika Biereth. No entanto, apesar de várias chances de ampliar a vantagem, os monaguescos cederam o empate nos acréscimos. O Toulouse aproveitou uma falha de entendimento entre os defensores e o goleiro Majecki para permitir que Frank Magri fizesse o gol de empate aos 90+1 minutos.

O Monaco, embora tenha dominado o início do jogo, não conseguiu manter a pressão na segunda etapa. O Toulouse, embora pressionado, soube aproveitar a oportunidade no final. Esse empate deixa os monaguescos com grandes arrependimentos, especialmente após uma defesa muito passiva no gol do empate.

Vanderson: uma atuação sólida na defesa e no ataque

Vanderson, o lateral-direito brasileiro do Monaco, teve uma performance razoável nesta partida. Defensivamente, ele lidou bem com as investidas do Toulouse, especialmente com as tentativas ofensivas de Shavy Babicka. Embora tenha conseguido limitar o impacto do adversário direto, algumas imprecisões técnicas prejudicaram seu desempenho.

Nas suas subidas ao ataque, Vanderson ofereceu boas opções e tentou criar perigo com cruzamentos. Porém, a precisão de seus passes nem sempre esteve no nível esperado.

No gol do empate de Toulouse, Vanderson não conseguiu intervir, deixando Magri marcar em uma situação onde a defesa do Monaco foi muito passiva. Sua falta de reação nesse lance coletivo é um ponto a ser destacado, apesar da falha generalizada da equipe.

Desempenho em números

  • Defesa: Vanderson foi eficiente ao conter o lado direito e controlou bem as investidas de Babicka, mas não conseguiu evitar o gol do empate.
  • Ataque: Criou algumas boas chances com cruzamentos, mas a precisão deixou a desejar.

Caio Henrique: uma partida mais difícil pelo lado esquerdo

Por sua vez, Caio Henrique, o lateral-esquerdo do AS Monaco, não teve um desempenho tão bom quanto o seu companheiro de equipe. O brasileiro teve dificuldades em lidar com as investidas ofensivas do Toulouse, especialmente com o trabalho de Aron Donnum, que foi um dos jogadores mais dinâmicos do time adversário. Donnum conseguiu criar várias situações complicadas para Henrique, principalmente nos duelos diretos.

Henrique, apesar de focado na defesa, não conseguiu se projetar tanto quanto de costume para contribuir nas ações ofensivas. Sua capacidade de apoiar o ataque monaguês, que é uma de suas características principais, foi limitada pelas constantes investidas de Donnum e a necessidade de ficar atento à marcação. Essa falta de projeção também diminuiu o impacto ofensivo do Monaco, que precisaria de mais intensidade dos laterais para acelerar o jogo.

Desempenho em números

  • Defesa: Embora tenha sido consistente na marcação, Henrique teve dificuldades em lidar com Donnum, que o pressionou bastante no lado esquerdo.
  • Ataque: Sua contribuição ofensiva foi limitada, com poucas subidas ao ataque, o que prejudicou a fluidez do jogo do Monaco.

Conclusão: lições a serem aprendidas pelo Monaco

O empate contra o Toulouse deixará muitos arrependimentos para o Monaco, especialmente pela defesa ter falhado nos últimos segundos. Embora Vanderson e Caio Henrique tenham mostrado qualidades, ambos tiveram responsabilidade indireta no gol do empate, refletindo os erros coletivos da equipe. Para manter suas ambições na parte superior da tabela e lutar por uma vaga na Europa, o Monaco precisará corrigir essas falhas defensivas rapidamente e melhorar a coesão do time, especialmente nos flancos, onde os brasileiros precisam agregar mais soluções ofensivas.

A disputa direta pela terceira posição com Nice e Marseille continua, e o Monaco não pode se dar ao luxo de cometer mais erros desse tipo no futuro.

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