
O Paris Saint-Germain conquistou sua 13ª Supercopa da França com uma vitória nos minutos finais (1-0) contra o AS Monaco, neste domingo, 5 de janeiro, em Doha. Apesar do gol decisivo de Ousmane Dembélé que garantiu o primeiro título da temporada 2024-2025 para os parisienses, as atuações dos jogadores brasileiros foram um dos grandes destaques da partida disputada no Stadium 974 com público reduzido.
Marquinhos, um capitão sólido para o PSG
Sob o calor do Catar, Marquinhos mais uma vez mostrou por que é considerado um dos melhores zagueiros do mundo. O capitão do PSG entregou uma atuação segura e eficiente, à altura das expectativas. Com uma nota 6/10, destacou-se pela tranquilidade e controle.
Diante de um ataque do Monaco que demorou a se impor, o brasileiro dominou os duelos, especialmente contra Ilenikhena. Sua calma e precisão nos passes foram fundamentais para que o PSG mantivesse o controle do jogo nos momentos mais difíceis. Mesmo com a pressão do Monaco no início do segundo tempo, Marquinhos permaneceu inabalável, protegendo sua equipe de maneira exemplar. No final, coube a ele erguer o troféu, reforçando ainda mais sua posição como líder incontestável do time.
Vanderson, uma luz de esperança no lado direito do Monaco
Pelo lado do Monaco, Vanderson foi um dos jogadores mais ativos. Atuando como lateral-direito, ele teve uma atuação interessante, apesar da derrota de sua equipe. Enfrentando Bradley Barcola e as investidas de Lee, o brasileiro manteve firmeza defensiva e também se destacou ao se projetar no ataque.
Seu cruzamento defendido por Donnarumma no primeiro tempo e seu chute que acertou a trave no início da segunda etapa mostram sua vontade de fazer a diferença. No entanto, Vanderson foi substituído aos 85 minutos, e sua ausência foi sentida nos momentos finais, especialmente na jogada que resultou no gol parisiense.
Caio Henrique, com dificuldades diante de Hakimi
Por outro lado, Caio Henrique, que atuou como lateral-esquerdo do Monaco, teve mais dificuldades para conter os avanços adversários. Boa parte do tempo, ele esteve ocupado defendendo contra Achraf Hakimi, muito ativo pelo lado direito. Com isso, raramente conseguiu subir ao ataque, e quando o fez, apresentou erros técnicos que comprometeram sua efetividade ofensiva.
Apesar disso, o brasileiro fez um corte crucial em um chute perigoso de Hakimi. No entanto, assim como seus colegas de defesa, acabou superado na jogada do gol decisivo de Dembélé. Sua atuação foi considerada mediana, refletindo as dificuldades enfrentadas pelo Monaco contra um PSG mais agressivo no final da partida.
Uma vitória com sabor brasileiro
Embora esta Supercopa da França não tenha proporcionado um grande espetáculo (avaliada com nota 4,5/10 pela imprensa), serviu para destacar a importância dos jogadores brasileiros nas duas equipes. Marquinhos foi um pilar defensivo para o PSG, enquanto Vanderson mostrou qualidades promissoras para o Monaco. Já Caio Henrique precisará reencontrar seu melhor nível para evitar problemas em grandes partidas.
Com este 13º título na competição, o PSG começa a temporada com o pé direito, enquanto o AS Monaco, apesar de uma boa resistência, terá que trabalhar suas fraquezas para competir melhor contra as principais equipes.