Uma noite mágica em Wembley para o Paris Saint-Germain
O dia 31 de maio de 2025 será eternamente lembrado como o marco da consagração europeia do Paris Saint-Germain. Depois de anos de frustração e decepções continentais, o clube parisiense finalmente conquistou sua primeira Liga dos Campeões da UEFA — e o fez de maneira esmagadora. Sob o comando de Luis Enrique, o PSG atropelou a Inter de Milão, de Simone Inzaghi, por 5 a 0, em uma final onde só existiu um time em campo.
Desde o apito inicial, os parisienses mostraram suas intenções: dominaram todas as zonas do gramado, sufocando os italianos com uma pressão constante e uma fluidez ofensiva impressionante. A Inter, por sua vez, pouco conseguiu responder e viu seus planos de contra-atacar ruírem diante da intensidade parisiense.
A avalanche parisiense: gols e espetáculo
Primeira etapa de domínio absoluto
O PSG abriu o placar cedo, aos 12 minutos, com Hakimi aproveitando uma assistência de Désiré Doué, destaque absoluto da partida. O segundo gol veio logo depois, aos 20 minutos, com o próprio Doué finalizando uma jogada construída por Dembélé e Vitinha.
A pressão seguiu ininterrupta, com Doué e Dembélé desequilibrando pelo lado direito, e Kvaratskhelia criando pânico na defesa italiana pela esquerda. Mesmo com 2 a 0 no placar ao intervalo, a vantagem poderia ser ainda maior, tamanha a superioridade do time francês.
Segunda etapa para selar a glória
Na volta do intervalo, o PSG não tirou o pé. Aos 63 minutos, Doué marcou seu segundo gol na partida, após mais uma jogada coletiva de tirar o fôlego. Kvaratskhelia, aos 73 minutos, ampliou para 4 a 0 com uma finalização precisa após contra-ataque fulminante. E aos 87, Senny Mayulu, que havia acabado de entrar, fechou o placar em 5 a 0 após assistência de Barcola.
Uma verdadeira humilhação para a Inter de Milão, que assistiu impotente ao PSG desfilar seu melhor futebol em uma das maiores finais da história da competição.
Marquinhos: liderança e firmeza em noite histórica
Um capitão à altura da ocasião
Entre os muitos destaques do PSG, Marquinhos, o zagueiro brasileiro e capitão do time, brilhou de maneira discreta, porém essencial. Com uma atuação impecável, ele foi o pilar defensivo de uma equipe que brilhou ofensivamente, mas que também mostrou solidez atrás.
Desde o primeiro minuto, Marquinhos se mostrou concentrado, sério e determinado. Encarando Lautaro Martínez, principal atacante da Inter, o brasileiro venceu todos os duelos diretos, anulando qualquer tentativa italiana de reação. Mais do que apenas defender, ele exerceu um papel crucial de liderança: orientou, posicionou e motivou seus companheiros ao longo de toda a partida.
Com nota 7,5, Marquinhos provou mais uma vez porque é um dos defensores mais respeitados do futebol mundial. Após anos de críticas e eliminações dolorosas na Liga dos Campeões, ele finalmente teve sua noite de redenção — e entrou para a história do clube como capitão do primeiro título europeu do PSG.
Doué, o nome da final
Se Marquinhos foi o pilar, Désiré Doué foi o show. Com dois gols e uma assistência, o jovem francês foi eleito o melhor em campo. Sua maturidade, velocidade e criatividade desmontaram a defesa italiana. Uma exibição de gala que marca o início de uma nova era para o PSG, onde veteranos e jovens talentos parecem finalmente em sintonia.
Paris eterno: um título que muda tudo
A vitória por 5 a 0 não é apenas um título. É uma afirmação. O PSG mostrou que não apenas persegue a Champions League, mas que agora a domina. E com nomes como Marquinhos, Doué, Vitinha e Kvaratskhelia, o futuro europeu do clube parece ainda mais promissor.
Wembley foi palco de uma noite inesquecível para os torcedores parisienses. Uma noite onde o passado de frustrações foi apagado por uma exibição celestial. Uma noite em que Paris entrou, enfim, na eternidade do futebol europeu.