Empate frustrante para o time de Adi Hütter, com destaque parcial para Vanderson
Em um jogo em que dominou a posse de bola e teve mais iniciativa ofensiva, o Monaco não passou de um empate por 1 a 1 contra o Le Havre, neste sábado, no Stade Océane, pela 31ª rodada da Ligue 1. A equipe do técnico Adi Hütter perdeu a oportunidade de se distanciar dos concorrentes diretos na briga por uma vaga direta na próxima Liga dos Campeões. Já o time de Didier Digard segue lutando contra o rebaixamento e comemora um ponto importante conquistado em casa.
Primeiro tempo: domínio sem efetividade e castigo normando
Le Havre marca em sua primeira chance
Logo nos minutos iniciais, o Monaco impôs seu jogo, principalmente pela direita com Vanderson, que quase abriu o placar, mas foi travado por Ballo-Touré. Apesar do domínio, os visitantes sofreram o primeiro golpe aos 22 minutos, quando Hassan marcou de cabeça após cruzamento preciso de Mwanga — um gol totalmente contra o curso do jogo.
A equipe monegasca sentiu o golpe e teve dificuldades para retomar o controle ofensivo. Zakaria ainda desperdiçou uma boa chance antes do intervalo, mas o primeiro tempo terminou com o Le Havre em vantagem.
Segundo tempo: reação monaguesca com participação brasileira
Vanderson participa do gol do empate
O Monaco voltou melhor na etapa complementar, com finalizações de Al-Musrati e Zakaria tentando assustar Gorgelin. A pressão finalmente surtiu efeito aos 61 minutos. Após cruzamento de Biereth, Vanderson apareceu bem na área e finalizou — Gorgelin falhou na defesa, e Biereth, atento, aproveitou o rebote para empatar (1-1).
O brasileiro Vanderson, muito ativo no setor direito, foi um dos jogadores mais perigosos da equipe. Com boas arrancadas e cruzamentos constantes, ele foi premiado com participação direta no gol do empate, apesar de um erro defensivo no lance que originou o gol do Le Havre. Foi substituído aos 81 minutos por Jordan Teze.
Caio Henrique: discreto, mas sólido
Do outro lado do campo, o lateral-esquerdo Caio Henrique teve uma atuação mais tímida. Seguro nos duelos defensivos, ele pecou na construção ofensiva, especialmente no primeiro tempo. No segundo tempo, buscou mais o jogo e apareceu com mais frequência no campo de ataque, mas sem conseguir criar grandes chances. Também foi substituído aos 81 minutos, por Krépin Diatta.
Análise final: ponto amargo para o Monaco
Domínio improdutivo e desperdício de oportunidade
O Monaco foi superior em grande parte do jogo, mas esbarrou na própria lentidão ofensiva e em um adversário bem postado defensivamente. O empate é frustrante para os monegascos, que queriam se firmar no top 3 do campeonato, mas saem com apenas um ponto. Já o Le Havre comemora um resultado valioso na luta contra o descenso.