Por Redação Ligue 1 Brasil
A AS Monaco viveu uma noite de dificuldades em seu confronto contra o Benfica, válido pelo jogo de ida das oitavas de final da Liga dos Campeões. A derrota por 1 a 0 em casa, no Stade Louis II, deixa os monegascos em uma situação delicada para o confronto de volta em Lisboa. A equipe, que não conseguiu impor seu ritmo, viu o adversário português controlar a partida de forma eficiente, sem ser muito ameaçado. Além disso, o árbitro não esteve ao lado da equipe de Adi Hütter em momentos cruciais, o que agravou ainda mais a situação.
Primeira etapa sem brilho
O primeiro tempo foi marcado por muita disputa no meio de campo, mas com pouca criatividade ofensiva. O Monaco até teve maior posse de bola, mas as jogadas de ataque não foram suficientes para criar oportunidades claras. O jovem meio-campista, Elies Akliouche, foi o único a levar perigo ao gol adversário, ao exigir uma boa defesa do goleiro Uladimir Trubin após um belo chute de fora da área.
Por outro lado, o Benfica se manteve sólido defensivamente, mas pouco fez para incomodar o goleiro monegasco, Kamil Majecki. Apenas uma finalização de Carreras, já nos minutos finais do primeiro tempo, forçou o goleiro a fazer uma intervenção.
Início da segunda etapa desastroso para o Monaco
A segunda parte começou de forma catastrófica para o Monaco. Com apenas três minutos após o intervalo, o Benfica abriu o placar. Pavlidis, após receber um passe em profundidade, conseguiu driblar o zagueiro Salisu e finalizar com classe, encobrindo Majecki e colocando o time visitante à frente (0-1). A equipe de Adi Hütter tentou reagir, mas viu sua missão complicar-se ainda mais quatro minutos depois, com a expulsão de Al-Musrati. O volante monegasco recebeu o segundo cartão amarelo após protestar contra uma falta cometida por Carreras, deixando sua equipe com dez jogadores.
Com um homem a menos e sem conseguir criar jogadas perigosas, o Monaco foi se desorganizando, enquanto o Benfica soube administrar seu resultado de forma tranquila até o apito final. O time português teve o controle total da partida e conseguiu segurar o 1 a 0 até o fim, colocando o Monaco em uma posição desconfortável para o jogo da volta.
Vanderson: desempenho aquém das expectativas
O lateral-direito brasileiro Vanderson teve uma atuação discreta, bem abaixo das suas capacidades habituais. Em um jogo em que o Monaco precisava de mais alternativas no ataque, o jogador não conseguiu se impor pelo lado direito. Ele foi frequentemente superado nos duelos individuais e mostrou pouca criatividade nas ações ofensivas. Embora o Benfica não tenha sido particularmente perigoso em seu setor, Vanderson esteve ausente na construção de jogadas e não conseguiu dar apoio constante ao ataque. Além disso, recebeu um cartão amarelo no final da partida e estará suspenso para o jogo de volta, deixando uma lacuna importante na equipe para a partida decisiva em Lisboa.
O que vem por aí para o Monaco?
Com a derrota em casa e a expulsão de Al-Musrati, o Monaco terá que se reinventar para o jogo de volta no Estádio da Luz, em Lisboa. Sem Vanderson e Zakaria, ambos suspensos, o time monegasco precisará de uma exibição muito mais agressiva e precisa para tentar reverter a situação e garantir a classificação para as quartas de final. A missão não será fácil, mas se o Monaco conseguir mostrar mais coesão e qualidade nas suas ações ofensivas, há ainda uma chance de reverter o cenário desfavorável.
Considerações finais
O Monaco se viu preso em uma noite de baixo nível de desempenho e decisões difíceis por parte do árbitro, além da expulsão que complicou ainda mais as suas chances. O Benfica, embora não tenha sido avassalador, soube aproveitar suas oportunidades e garantir a vitória fora de casa. A equipe de Adi Hütter terá que se superar para seguir viva na competição, com a expectativa de contar com um desempenho mais sólido na partida de volta.