Marseille goleia o Le Havre — Greenwood brilha, Emerson e Igor Paixão analisados

Vitória marcante leva o Olympique de Marseille à liderança da Ligue 1

O Olympique de Marseille, sob o comando de Roberto De Zerbi, assumiu a liderança da Ligue 1 ao vencer o Le Havre de Didier Digard por 6 a 2 neste sábado, no Estádio Vélodrome.
O destaque absoluto foi Mason Greenwood, autor de um quadruplo histórico, que garantiu a virada e consolidou a equipe marselhesa na ponta da tabela, ultrapassando o Paris Saint-Germain.

Mesmo saindo atrás no placar, o OM mostrou força, intensidade e muita eficiência ofensiva. E entre os destaques secundários, os brasileiros Emerson e Igor Paixão tiveram participações importantes — ainda que com desempenhos distintos — na construção dessa goleada.


Primeiro tempo: Le Havre surpreende, mas o jogo muda com a expulsão

Kechta abre o placar e complica o início do Marseille

O jogo começou equilibrado, com o Le Havre surpreendendo ao pressionar alto e impedir o domínio marselhês. Aos 24 minutos, Yassine Kechta aproveitou um erro na saída de bola e abriu o placar com uma bela finalização (0–1).

O lateral-esquerdo Emerson, que vinha sendo regular nas últimas partidas, acabou envolvido no lance: perdeu a bola em um duelo com Ndiaye, o que originou a jogada do gol. Foi um primeiro tempo abaixo do esperado para o brasileiro.

Greenwood empata e muda o rumo da partida

A reação do Marseille começou após uma jogada polêmica: Gautier Lloris, do Le Havre, colocou a mão na bola dentro da área e foi expulso após revisão do VAR. Greenwood converteu o pênalti com tranquilidade (1–1, 35’).

Com um jogador a mais, o OM ganhou confiança e passou a dominar completamente a posse de bola até o intervalo, com chances claras criadas por Aubameyang e Paixão, que tentava acelerar as jogadas pela esquerda.


Segundo tempo: show de Greenwood e domínio total do Marseille

Igor Paixão participa do gol da virada

Logo no início da segunda etapa, o técnico De Zerbi promoveu mudanças táticas, aproximando Igor Paixão de Greenwood para explorar a velocidade. A aposta deu resultado. Aos 67 minutos, o brasileiro conduziu pelo meio e abriu espaço para o inglês, que finalizou — com desvio de Sangante — para virar o placar (2–1).

Apesar de não ter balançado as redes, Paixão foi fundamental no desequilíbrio da defesa adversária. Sua movimentação constante confundiu a marcação e abriu brechas para o domínio técnico do OM.

O festival de Greenwood no Vélodrome

A partir daí, o Vélodrome se transformou em palco de festa. Greenwood marcou novamente aos 72’ e 76’, mostrando categoria e instinto de artilheiro. Vaz e Murillo completaram o placar, enquanto Touré descontou para o Le Havre com um belo chute de fora da área (6–2 final).

Com o resultado, o Marseille assumiu a liderança da Ligue 1 com autoridade, exibindo o estilo ofensivo característico de Roberto De Zerbi.


O desempenho dos brasileiros: altos e baixos

Emerson: abaixo do esperado, mas ainda confiável

O lateral Emerson, conhecido pela regularidade defensiva, viveu uma tarde difícil. Além da falha no gol de Kechta, mostrou menos eficiência nas subidas ao ataque e teve dificuldades nos duelos físicos.
Ainda assim, após o intervalo, mostrou recuperação defensiva e voltou a se conectar melhor com os meias ofensivos. Foi substituído aos 64 minutos por Amir Murillo, que marcaria o último gol da partida.
Nota: 5/10 — atuação discreta, mas sem comprometer o equilíbrio do time.

Igor Paixão: mobilidade e participação ofensiva

O atacante Igor Paixão não manteve o mesmo nível das últimas partidas, mas teve lampejos de qualidade. Suas acelerações foram importantes para quebrar linhas e criar espaços.
Foi dele o passe que iniciou a jogada do segundo gol, mostrando leitura de jogo e coragem para tentar infiltrações.
Nota: 5,5/10 — atuação de utilidade tática, ainda que sem brilho individual.


Análise tática: De Zerbi consolida seu estilo ofensivo

O treinador Roberto De Zerbi voltou a apostar em um 4-2-3-1 de posse agressiva, com Greenwood e Paixão atuando abertos para dar profundidade. O controle técnico no meio, somado à movimentação ofensiva, desgastou o Le Havre após a expulsão.

Do outro lado, Didier Digard tentou manter o time organizado mesmo com um a menos, mas o desgaste físico e a qualidade individual do ataque marselhês fizeram a diferença.

O sucesso do OM neste jogo reforça a ideia de um projeto ambicioso, com equilíbrio entre juventude, experiência e talento internacional.


Conclusão: um líder empolgante e brasileiros com margem de evolução

Com a vitória por 6 a 2 sobre o Le Havre, o Olympique de Marseille assume o topo da Ligue 1 com confiança e um futebol vibrante.
A atuação de Mason Greenwood foi histórica, mas o time inteiro respondeu bem à filosofia de De Zerbi.

Os brasileiros Emerson e Igor Paixão seguem com papel importante no elenco: o primeiro como peça defensiva sólida, o segundo como opção ofensiva com potencial de crescimento.
Se ambos evoluírem, o OM pode sonhar alto — na Ligue 1 e nas competições europeias.


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