Benfica de Bruno Lage elimina o Nice de Franck Haise: ausência de Dante pesa na defesa dos Aiglons

Benfica confirma superioridade no Estádio da Luz

No jogo de volta do 3º pré-eliminatório da Liga dos Campeões 2025-26, o Benfica, comandado por Bruno Lage, confirmou a vaga com mais uma vitória por 2 a 0 sobre o OGC Nice de Franck Haise. Já tendo vencido o primeiro confronto pelo mesmo placar, os Encarnados dominaram as ações diante de um adversário que, mesmo com boas intenções no início, mostrou-se frágil defensivamente e ineficaz no ataque.

Com gols de Fredrik Aursnes e Andreas Schjelderup ainda no primeiro tempo, a equipe portuguesa impôs ritmo, pressão e precisão, enquanto os franceses pareciam incapazes de reagir.

Primeira etapa: dupla norueguesa decide cedo

O Nice começou a partida tentando surpreender, obrigando o goleiro Trubin a trabalhar após chute de Bard. Porém, o equilíbrio durou pouco. Aos 18 minutos, Schjelderup encontrou Aursnes livre na área, e o meio-campista norueguês finalizou com classe para abrir o placar.

A pressão continuou, e aos 27 minutos, a parceria se inverteu: Aursnes cruzou para Schjelderup, que bateu no primeiro poste para fazer o 2 a 0. O Nice ainda teve azar quando Clauss acertou a trave, mas a apatia da equipe francesa impediu qualquer reação consistente.

Dante: o líder ausente que fez falta

Experiência que poderia mudar o cenário

A ausência de Dante, capitão e zagueiro brasileiro do Nice, foi sentida do início ao fim. Com sua experiência e liderança, ele poderia ter dado mais organização ao setor defensivo, que se mostrou vulnerável nos dois gols sofridos.

A defesa, formada por jogadores mais jovens e menos experientes em partidas de alto nível europeu, apresentou falhas de posicionamento e comunicação, algo que Dante costuma corrigir dentro de campo com sua leitura de jogo.

Consequências na eliminação

Sem Dante, o Nice perdeu não só qualidade técnica, mas também a voz de comando que acalma a equipe nos momentos de pressão. Frente a um Benfica confiante e ofensivo, essa lacuna se tornou ainda mais evidente. A eliminação precoce e a queda para a Liga Europa deixam claro que a solidez defensiva será um ponto de trabalho urgente para Franck Haise.

Segundo tempo: controle total do Benfica

Após o intervalo, o Nice tentou mostrar mais agressividade, mas sem criatividade para criar chances claras. O Benfica administrou o resultado com inteligência, quase ampliando em finalização de Schjelderup que bateu na trave.

O restante da partida foi marcado pelo controle luso e pela incapacidade dos franceses de reagir, confirmando uma classificação tranquila para os portugueses.

Conclusão: Benfica segue forte, Nice precisa se reconstruir

O Benfica demonstrou ser uma equipe pronta para disputar a fase de grupos da Liga dos Campeões, enquanto o Nice terá que se contentar com a Liga Europa. Para os Aiglons, a lição é clara: sem um líder como Dante, a defesa perde estabilidade e confiança, fatores essenciais em confrontos de alto nível.

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