Arsenal 3-0 Mônaco: Uma derrota severa para o ASM no Emirates Stadium

Foto de Divulgação / As Monaco

Um contexto difícil para o Mônaco

Após as vitórias do PSG, do Brest e do LOSC na Liga dos Campeões, o AS Mônaco era aguardado para esta 6ª rodada. Mas a missão não seria fácil contra o Arsenal, invicto em casa nesta temporada (8 vitórias, 2 empates). Desde os primeiros minutos, o ASM mostrou determinação, com Golovin quase marcando em um chute forte que passou perto da trave esquerda de Raya (9’). Os Gunners responderam com Odegaard (20’), mas sem sucesso.

Um primeiro tempo marcado pela ascensão do Arsenal

O jogo mudou pouco antes da meia hora. Gabriel Jesus forçou Majecki a fazer duas defesas importantes (26’, 28’). No entanto, a defesa do Mônaco cedeu em uma jogada em que Lewis-Skelly encontrou Jesus na área. O brasileiro cruzou para Saka, que só precisou empurrar para o gol (1-0, 34’). Os monegascos tiveram dificuldades para reagir e, após um erro de Magassa, Odegaard quase ampliou (40’). Com apenas um gol de desvantagem no intervalo, o ASM ainda tinha esperanças.

Esperanças efêmeras no segundo tempo

Na volta do intervalo, Hütter fez uma substituição lógica: Magassa, em dificuldade, deu lugar a Minamino. Golovin recuou para estabilizar o meio de campo. O ASM mostrou melhores intenções, mas não conseguiu ser realmente perigoso. O Arsenal, confiante, trouxe reforços de peso (Timber, Jorginho, Trossard e Havertz) e controlou o jogo.

Erros fatais e um final de jogo para esquecer

A defesa do Mônaco voltou a falhar. Em uma troca de passes frouxa entre Kehrer e Salisu, seguida por uma saída errada de Salisu, Saka aproveitou para marcar seu segundo gol (2-0, 78’). O ASM perdeu o controle, e o terceiro gol veio logo depois: Havertz desviou um chute de Saka para o gol (3-0, 87’). O Mônaco foi derrotado de forma pesada, sem nunca dar a impressão de que poderia competir com os Gunners.

O desempenho dos brasileiros do ASM

Vanderson: O lateral brasileiro teve uma atuação de altos e baixos. Em alguns momentos, teve dificuldades para conter a velocidade de Martinelli e não conseguiu fechar o espaço a tempo no primeiro gol do Arsenal (34’). Ofensivamente, tentou criar ritmo, realizando um bom cruzamento aos 53 minutos, mas não encontrou nenhum companheiro de equipe na área. Também buscou o drible e a jogada individual, mas não conseguiu criar grandes oportunidades. Defensivamente, mostrou combatividade, mas faltou precisão nas suas intervenções. Foi substituído por Teze aos 81 minutos, pouco antes do terceiro gol do Arsenal, no qual Teze teve uma atuação passiva.

Caio Henrique: O lateral-esquerdo brasileiro começou bem a partida, controlando a influência de Saka no seu setor. No entanto, foi culpado por perder a marcação no primeiro gol (34’). No segundo tempo, destacou-se ao realizar um bom cruzamento para Minamino (61’), mostrando sua capacidade de apoio ofensivo. No entanto, em algumas jogadas, hesitou nas decisões, o que atrasou algumas sequências ofensivas. Defensivamente, enfrentou dificuldades para acompanhar as mudanças de ritmo de Saka, especialmente no terceiro gol, onde foi pego de surpresa e não conseguiu intervir. Sua atuação foi marcada pela irregularidade, evidenciando a necessidade de maior constância para atuar em alto nível.

Balanço e perspectivas

Com esta derrota de 3-0 no Emirates Stadium, o Mônaco perde a oportunidade de se destacar. A diferença de nível entre as equipes foi evidente, especialmente no final do jogo, quando a defesa monegasca cedeu à pressão de um Arsenal bem entrosado. Embora o ASM ainda possa disputar uma vaga na repescagem, será necessário mostrar mais rigor defensivo e eficácia ofensiva para competir neste nível. As atuações irregulares dos brasileiros Vanderson e Caio Henrique refletem as dificuldades de um coletivo que precisa de mais serenidade. As expectativas eram grandes, mas o resultado deixou um gosto amargo.

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